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Secretária de saúde de Madre de Deus acumula cargos em três locais diferentes

A secretária de saúde do município de Madre de Deus, Salette Guimarães Brito Bahia, está sendo acusada de acumular cargos em três locais diferentes: a Secretaria de Saúde de Madre de Deus, o Hospital Roberto Santos e a Unidade Básica de Saúde Santo Inácio. Segundo denúncias, ela consegue trabalhar em três lugares ao mesmo tempo, recebendo salários e benefícios indevidos.

De acordo com o site da Prefeitura Municipal de Madre de Deus, Salette Guimarães é a responsável pela Secretaria de Saúde do município Ela é a encarregada de planejar, coordenar e executar as políticas públicas de saúde da cidade, bem como gerenciar os recursos financeiros e humanos da pasta.

No entanto, ela também aparece como funcionária do Hospital Roberto Santos, um dos maiores hospitais públicos da Bahia, localizado em Salvador. Segundo o site do hospital, ela é supervisora de enfermagem materno-infantil do HGRS Ela também consta como servidora da Unidade Básica de Saúde Santo Inácio, também em Salvador, onde presta assistência à saúde da família.

A situação de Salette Guimarães contraria a Constituição Federal, que proíbe o acúmulo de cargos públicos, exceto quando há compatibilidade de horários e se trata de dois cargos de professor, um cargo de professor e outro técnico ou científico, ou dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

No entanto, mesmo nesses casos excepcionais, é difícil imaginar como alguém pode exercer três funções distintas em locais diferentes ao mesmo tempo, sem comprometer a qualidade do serviço prestado e a ética profissional.

A situação irregular da secretária de saúde de Madre de Deus, Salette Guimarães Brito Bahia, já chegou ao conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE). O radialista Tailan Henrique, foi o responsável por levar a denúncia ao órgão, após receber diversas reclamações de ouvintes sobre a atuação da secretária.

O radialista afirmou que protocolou uma representação no MPE, solicitando a apuração dos fatos e a responsabilização da secretária. Ele disse que espera que o MPE tome as medidas cabíveis para coibir essa prática ilegal e imoral, que fere os princípios da administração pública e prejudica a população.

O MPE ainda não se manifestou sobre o caso, mas é possível consultar o andamento da representação no site do órgão.

REPORTAGEM : Tailan Henrique (DRT 9062-BA)

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