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Prefeito de Madre de Deus é criticado por má gestão e enfrenta Problemas no MP

O prefeito de Madre de Deus, Dailton Filho (PSB), é um dos piores gestores da região metropolitana de Salvador,Entre os principais problemas apontados pelos entrevistados estão a saúde e a infraestrutura, áreas que sofrem com a falta de recursos, de profissionais e de qualidade.

Os moradores de Madre de Deus têm realizado diversos protestos contra o prefeito, cobrando melhorias nos serviços públicos e transparência na gestão.

No entanto o prefeito Dailton Filho diz que tem realizado obras de pavimentação, iluminação, limpeza e revitalização de ruas, praças e prédios públicos.

No entanto, essas ações não têm sido suficientes para convencer os moradores, que continuam insatisfeitos com o prefeito e exigem sua renúncia ou cassação. A Câmara Municipal já recebeu vários pedidos de impeachment contra Dailton Filho, mas ainda não analisou nenhum. O Ministério Público também está investigando o prefeito por suspeita de irregularidades em sua gestão.

Além dos problemas na gestão, o prefeito Dailton Filho também enfrenta um problema judicial. Ele é réu no Tribunal de Justiça da Bahia por acusação de realizar contratações irregulares na prefeitura de Madre de Deus. Segundo o Ministério Público, o prefeito contratou 211 pessoas sem previsão legal, sem prévio concurso e sem justificar a necessidade de excepcional interesse público. O prefeito nega as acusações e diz que está sendo perseguido politicamente. O processo ainda está em andamento e pode resultar na cassação do mandato de Dailton Filho.


O pedido de afastamento do prefeito Dailton Filho também foi feito pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que o acusa de autorizar um pagamento ilegal para médicos contratados pela prefeitura durante a pandemia de Covid-19, entre maio e agosto de 20211. Segundo o MP-BA, o prefeito não consultou previamente a assessoria jurídica da prefeitura, assumindo a dívida de imediato sem quaisquer tipo de cobrança incisiva ao Instituto Vida Forte, que deveria ter pago os vencimentos, já que tinham recebido o repasse da prefeitura. O MP-BA pede que o prefeito devolva R$ 683,6 mil aos cofres públicos e seja afastado do cargo até o julgamento do caso. O prefeito Dailton Filho nega as acusações e chama de “infundadas” as alegações do MP-BA. Ele diz que está sendo perseguido politicamente e que tem trabalhado para melhorar a saúde da cidade. O pedido de afastamento ainda não foi analisado pela Justiça.

Créditos : fotografia Alerta Bahiano

Reportagem:Tailan Henrique DRT 9062-BA

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