“Precisa de esclarecimentos”, diz Mourão sobre pastores e MEC
Após a publicação de um áudio vazado, nesta segunda-feira, 21, o Ministério da Educação e o titular da pasta, Milton Ribeiro, têm sofrido pressão da oposição ao Governo Federal e de uma parcela da bancada evangélica.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), disse que o caso precisa de esclarecimentos, mas enxerga a possibilidade de a gravação ter sido editada. “Por isso que a gente não pode a priori chegar emitir um juízo de valor”, disse, na manhã desta quarta-feira, 23, ao chegar em seu gabinete no Palácio do Planalto.
Mourão disse que sua visão sobre Milton Ribeiro é positiva. “Uma pessoa honesta, tem honestidade de propósito, uma pessoa extremamente educada e cautelosa nas coisas”.
O ministro da Educação, na opinião do vice-presidente, deve continuar no cargo “enquanto não houver um esclarecimento bem bom a respeito disso daí”. “Isso aí tudo por enquanto são indícios. Quando se confirmar, aí a gente pode tomar uma posição mais clara”.
Nesta quarta-feira, 23, uma publicação do Estado de S. Paulo apontou que um dos pastores próximos do MEC, Arilton Moura, teria pedido para um prefeito maranhense R$ 15 mil e 1 kg de ouro para liberar verbas da pasta para um município.